-->

Sanepar Torra Dinheiro Para se Limpar

Sabe aquela expressão: “dinheiro faz dinheiro”? Ou aquela: “a propaganda é a alma do negócio”? E tem aquela clássica: “os fins justificam os meios”. São os princípios dos gestores da Companhia.

Quanto será que custa anunciar no intervalo do Fantástico? Uns R$ 16 milhões? Que seja! E na Exposição Agropecuária de Londrina? Uns R$ 4 milhões? Que seja! Já a distribuição do ‘faz me rir’ para os acionistas, quanto custa? Uns R$ 297,585 milhões? Que seja!

Essa é a Sanepar, resumida em título de juros, dividendos e propaganda. Por isso a sociedade não vê que a empresa se nega a melhorar a vida das suas trabalhadoras e dos seus trabalhadores. Esses que, de quebra, são obrigados a assistir a administração estadual usar a Companhia como casa de repouso de “amigos”.

E sobre os “amigos” dos “amigos” dos conselheiros da Sanepar? Esses sim deveriam aparecer no Fantástico, só que em matéria policial. A Sanepar é um prato cheio! Um exemplo foi quando o governador Beto Richa nomeou “o sr. Munir Chaowiche, presidente da Sanepar, com a única função de arrecadar dinheiro para sua campanha eleitoral ao senado em 2018, além de estar desviando dinheiro para sua própria campanha eleitoral a deputado federal”.

Tem mais, de acordo com a matéria do link acima, outros integrantes dessa suposta estrutura são citados, é o caso de “Telmo Samolenko, consultor, ex-empregado da Caixa, demitido por fraude e Tufi Mansur Filho, também consultor; ambos vindos da Cohapar. João Francisco Busato, consultor da diretoria. Antonio Carlos Baratter, consultor e ex prefeito. Marco Paulo Gastaldi, consultor. Outro nome é o de Alexandre Lopes de Lima, antigo colaborador das campanhas do atual governador do estado”.

Se for fazer uma retrospectiva, a Sanepar conseguiu nomear em seu Conselho de Administração, órgão responsável por “determinar as diretrizes e orientação geral para os negócios, além de formular e expressar as políticas da Companhia”, Ezequias Moreira como secretário especial do cerimonial, que inclusive ficou famoso por ser amigo de Beto Richa, além de réu no caso da “sogra fantasma”, na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) e, condenado em 2012 pela Justiça Estadual por ato de improbidade administrativa.

Outro integrante do CAD da Sanepar, Joel Musman, ex-funcionário da Andrade Gutierrez, acusado em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia do Ministério da Fazenda, de negociar ações da Sanepar com informações privilegiadas. Em 2014 Musman tentou acordo com a CVM em que pagaria R$20.370,00, no entanto, em janeiro deste ano o colegiado da autarquia recusou a proposta (Informações via Livre.Jor – jornalismo de dados).

Esses são alguns dos currículos de quem se beneficia com os dividendos da Sanepar.

Realmente, não é para amadores.

E enquanto isso, os trabalhadores, principais responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da empresa, não conseguem sequer sentir um pouco do cheirinho dessas benesses todas.

0 comments:

Postar um comentário